Quando estamos juntos sei melhor tudo sobre mim. Caem as máscaras usadas sempre numa maldade sem verdades para comigo própria.
A verdade é um sentimento elementar, é como caminhar sob a lua, de mansinho, como quem desliza em cima de véus brancos.
Saber dizer a verdade sobre nós e para nós, sem dissimulações, tornando o avesso em direito, sem vaidades, sem interrogações, apenas caminhando dentro de nós, é difícil, quase penoso por vezes, mas gratificante porque ficamos autênticos.
Como se chama isto? A eterna pergunta… mas que interessa se me dá paz? Se calhar é amor… será? Se calhar amor é afinal isto que se faz sem ânsias, sem cobranças, duma forma incondicional, sem olhar o amanhã apenas estando ali, vivendo aquele milagre. E depois no dia a seguir viver essa realidade que o mundo criou sem amor, com quezílias, numa disputa constante enquanto quase ninguém se dá conta que o mundo tem tudo isto para nos dar.
Nada fiz para que isto me acontecesse, apenas aconteceu, apenas estive atenta, muito atenta porque acreditava, por ser uma mulher de FÉ, e acredito que tudo é possível quando estamos de bem com o nosso interior e com Ele.
Nas minhas diárias orações sempre pedi para me ser dado a conhecer o amor (esse amor de que ninguém fala) – e com tanta fé foi pedido que aqui está.
Sem sobressaltos, serenamente vivido.
Obrigada, Senhor
3 de Julho 2008